Eu não gosto de carnaval, mas parte dessa letra demonstra o desejo de uma vida melhor:
"Sonho de um carnaval"
No carnaval,
esperança
Que gente longe viva na lembrança
Que gente triste possa entrar na dança
Que gente grande saiba ser criança
quinta-feira, 19 de junho de 2008
sábado, 14 de junho de 2008
Mar profundo
Acordar e olhar para o céu. Azul. Cheio de luz e vontade. Cheiro de café, perfume e olhos ainda baços. É manhã de novo, mais uma vez, outra vez. Mas há quem não queira acordar e tampouco olhar para o céu. O que move as pessoas que desistem da vida ? Ou o que não as move mais... Quando se está perdido, se ouve aqueles conselhos sábios, que entram pelos tímpanos como água do mar. Incomodam, pois ficam lá dentro se mexendo, remoendo, chacoalhando. E, às vezes, até doem. Mas logo saem, seguidos de um estouro opaco, quando já nem nos preocupamos mais com aquilo tudo. Assim é a dor do aprendizado. Ou vice-versa?
Costumamos tentar enxergar tudo de longe, de cima, distante. Respiramos o máximo de idéias externas, que nos é permitido. Asfixiamo-nos. E para nos compreendermos tentamos nos ver de perto, fechamos os olhos e mergulhamos em nossas imagens internas. Afogamo-nos. É disso, que todos precisam, muito disto e pouco daquilo e, tempos depois, menos daquilo e muito mais daquele outro. Alternando água e terra. Altura e mergulho.
Mas se a alma quer folia, a cabeça pede alforria. E o corpo fica refém, entre a cruz e a caldeirinha. Como quem quer dançar tango, mas não tem um par. Ou como quem quer andar de bicicleta, mas tem medo de correr sem rodinhas. Como quem quer curtir o mar, mas não vence as ondas bravas da ressaca. Medo que nos castra, receio que nos mina. A coragem que nos cega seria a força que ilumina? Besta rima...
Os sentimentos se entrelaçam em novelos internos, mais viscosos que entranhas. Estranhas? E as idéias fervem na cabeça, mais coloridas do que os corais. Cérebros do fundo do mar. E na superfície flutuam docemente algas fluorescentes. Nos rostos tensos, singram plácidos sorrisos. Hora de levantar, do fundo do mar.
Costumamos tentar enxergar tudo de longe, de cima, distante. Respiramos o máximo de idéias externas, que nos é permitido. Asfixiamo-nos. E para nos compreendermos tentamos nos ver de perto, fechamos os olhos e mergulhamos em nossas imagens internas. Afogamo-nos. É disso, que todos precisam, muito disto e pouco daquilo e, tempos depois, menos daquilo e muito mais daquele outro. Alternando água e terra. Altura e mergulho.
Mas se a alma quer folia, a cabeça pede alforria. E o corpo fica refém, entre a cruz e a caldeirinha. Como quem quer dançar tango, mas não tem um par. Ou como quem quer andar de bicicleta, mas tem medo de correr sem rodinhas. Como quem quer curtir o mar, mas não vence as ondas bravas da ressaca. Medo que nos castra, receio que nos mina. A coragem que nos cega seria a força que ilumina? Besta rima...
Os sentimentos se entrelaçam em novelos internos, mais viscosos que entranhas. Estranhas? E as idéias fervem na cabeça, mais coloridas do que os corais. Cérebros do fundo do mar. E na superfície flutuam docemente algas fluorescentes. Nos rostos tensos, singram plácidos sorrisos. Hora de levantar, do fundo do mar.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Letra de Música: "Absorva"
Composição: Felipe S. e Samuel
(Letra de música da banda pernambucana Mombojó)
Vai, me absorve, que hoje eu quero ser só seu
Me dissolve e mexe com a colher
O seu prato predileto é quando eu digo não.
Não quero mais ser só....
Não quero mais ser seu só...
Não quero mais....
Me absorva mais
(Me absolva,
Me abençoa
Me absorva...)
Seu sorriso é um paraíso
E no ar, vou em transe ao sol
Para me livrar de tanto mar
Resolvi espairecer, apareci sem avisar
Para não ser sempre
A mesma rotina de ilusões
Mesma
Rotina de ilusões
Me absorve, que hoje eu quero ser só seu
Não quero mais ser
seu só.
Me absorva mais, me absorva mais.
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