quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Sem passaporte

Nos meus sonhos revisito lugares
                    Conhecidos em outros devaneios
                   Acordo inebriado de saudades
                                        Recordando aventuras e passeios
Quanto mais desperto, menos lembro e nada sacia
Um casarão ensolarado desmancha-se como areia
Luzes que ofuscam a retina
                                            Loucuras que travam a língua
  Diálogos em louca pantomima
                                                 A mente, do sonho, fica à míngua

  Coisas que a gente nem mais imagina

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Um Rap pro RIP



Para depois não reclamarem quando repousarem sob um epitáfio feito em pedra fria
inscrito com a frase reveladora e triste “aqui jaz mais um mísero paulistano
que não soube descobrir o sabor escondido nas brechas do dia a dia”,
tenham paz de espírito, amantes desvairados do círculo vicioso do cotidiano.