quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O amigo por trás das poesias

Para falar dele, uma poesia cairia melhor que uma prosa. Grande poeta, advogado brilhante, mas principalmente um companheiro. Pronto para ouvir, para dar uma risada de seu comentário bobo, mas sempre, sempre mesmo, com aquele olhar desconfiado, mostrando que você pode confiar nele, mas ele está de olho no mundo, para que ninguém possa passar a perna dele. Conheci ele como Cidão, não posso chamá-lo de Cristiano. Foi ficando mais sério e o Cristiano às vezes se sobrepõe ao Cidão. No entanto, o Cidão sempre aparece. Pode ser numa brincadeira mais infantil, numa jogada no meio do futebol(com seu tradicional pulinho), ou no meio de uma bebedeira. Fã de poesia concretista, para ele Arnaldo Antunes devia ser eleito presidente da Academia Brasileira de Letras. Conheci ele como um adolescente tímido, introvertido, louco por futebol e "muso" de uma certa garota, que o perseguiu durante anos. Eu mostrei a ele várias coisas e ele me ensinou diversas. Ajudava ele com matemática ele me ajudava nas redações. Mostrei a ele as baladas, o papo furado e como ser um pouco mais atirado com as menininhas. Ele me mostrou Chico Science e, mais do que tudo, a amizade. Até conhecer Cidão tinha conhecido a camaradagem, a parceria de vários anos, mas ao os conhecermos, pude descobrir o que era uma amizade. Para tudo: hora da tristeza, da alegria, balada, estudo, mulheres, namoros, solteirice, viagens... O cara foi se transformando. De repente, percebi que aquele adolescente tímido estava mais falante e galanteador que qualquer outro.Usando seus talentos poéticos para conquistar os corações apaixonados.Claro, isso foi até ele conhecer a Carla, futura senhora Fogaça.....Grande Cidão, mantenha a gente sempre inspirado pela sua poesia e nos mantenha sortudos por poder contar com sua amizade.

6 comentários:

Cristiano disse...

Caramba! Por essa eu não esperava. Esse é o Ricardinho mesmo. O cara que fala que não dá bola para datas comemorativas, pois todo dia é dia de comemorar a existência do outro. E realmente, com essa espontaneidade, o cara faz um discurso digno de casamento ou homenagem solene, assim de graça... Na verdade, eu é que aprendi muito com esse cara, sobre humildade, companheirismo e autenticidade. Sempre que precisei, ele esteve ali ao lado, mesmo quando fui intolerante com ele. É um cara que sabe relevar os excessos do outro, porque sabe que defeitos todos temos. Agora, esse papo de "galanteador" forçou a barra, hein?? rs...
Abração!

Carla disse...

Ainda bem que eu já finquei a bandeirinha,né Ricardinho?Esse é meu e ninguém tasca!!!!!!!
Concordo em gênero , número e grau com vc !
E saiba que pessoas como o "Cidão" são tbm muito "seletas" com as amizades, concluindo , vc é tbm uma pessoa maravilhosa!!!
Puta , esse negócio tá uma rasgação de ceda...
Então é isso.Ligue quando vier p Sampa.
Bjs

Carla disse...

Aliás, Ricardinho,vc não tá querendo roubar meu namorado não,né ? hahahaha!!!!!!!
Não poderia perder essa oportunidade de te zoar...

Unknown disse...

Sou suspeita para falar, pq sou fã número de meus irmãos queridos. Ricardinho, vc descreveu o cristy, cristófilo, cidão, cris... perfeitamente! Uma grande pessoa! Uma "seleta" pessoa! hehe. bjao!

Unknown disse...

Grande Cidão, ou Seedorf, quando enverga um certo manto laranja...
Também tive oportunidade de observar essa "transformação" brilhantemente descrita pelo sempre autêntico Ricardinho...
Mas isso tudo é mera roupagem, perfumaria...
A verdade está na essência, no caráter.E esses sim, nunca sofreram qualquer transformação com o passar dos anos, das experiências, alegrias, tristezas... da vida...
Por isso é que o respeitado Dr. Cristiano será sempre o Cidão, angariando atrás de si uma legião de fãs cada vez maior...
Um grande abraço, meu querido!

Márcia disse...

Oi Ricardinho,demorei um pouco para mandar meu comentário,né?Depois o Cristiano explica.Mas tudo bem...Parabéns!Que idéia bonita desse texto,homenageando o amigo Cristiano.Fiquei emocionada,mexeu com minhas lembranças.E o poeta já se revelava desde criança,quando uma vez com quatro anos ele disse:"Vou pôr um prédio em cima do outro,em cima do outro,em cima do outro,para pegar um pedaço da núvem."Foi lindo .Percebi que ele já tinha uma "veia" poética.Não deu outra.
Beijo.