quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Sem passaporte

Nos meus sonhos revisito lugares
                    Conhecidos em outros devaneios
                   Acordo inebriado de saudades
                                        Recordando aventuras e passeios
Quanto mais desperto, menos lembro e nada sacia
Um casarão ensolarado desmancha-se como areia
Luzes que ofuscam a retina
                                            Loucuras que travam a língua
  Diálogos em louca pantomima
                                                 A mente, do sonho, fica à míngua

  Coisas que a gente nem mais imagina

2 comentários:

Carla disse...

Linda!!! É bem assim mesmo quando sonho... Adorei!!!

Márcia disse...

É a criatividade inebriante dentro do sonho,que trava a língua e paralisa os movimentos