Primeiro, a lua fina me olha
Assim de soslaio
Agora, a senhora suprema me sorri
Como a um lacaio
Sei que a tênue película de prata
em breve, me trará o frio de maio
e me sentirei em úmida mata
Mas se ela não tem crateras,
Nem dragão ou São Jorge
Será um pedaço que se desprendeu daquela?
Parece tão tímida, minguante...
Como se não soubesse as paixões que forje
Com sua luz azul apaziguante
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3 comentários:
Nossa Cris, valeu a espera...que inspiração! A poesia foi tão linda quanto à Lua daquele dia, tenho certeza que a Senhora Suprema agradece. Aplausos!!!
Como siempre felicitaciones! no sabía que escribieras poesía tan linda. Y seguro que la Luna de la que hablas forja pasiones... allí por donde aparece!
o reflexo amarelado quase branco que acompanha tudo na crosta.
segue os seres de hábito noturno em suas maldades e amores.
falar da lua é embassado, poeta
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