quinta-feira, 20 de maio de 2010

èramuS .vA / Av. Sumaré


Sob o sol ardente que racha
raízes explodem o asfalto
Mas só João percebe perplexo
que escorre sangue de borracha
dos braços que flutuam lá no alto...
laivos de seiva sobre os automóveis convexos*

Um comentário:

Carla disse...

As seringueiras fizeram parte da minha infância. Essa poesia ao mesmo que tempo me traz nostalgia, me mostra que São Paulo tbm pode ter um toque interiorano, mesmo que em meio à guerra do trânsito paulistano.
Muito boa !!!!!!!!!!
Bj
Te AMO !
Carla