Pecados a serem expurgados
São tão pesados...
Como os débitos a serem purgados
Por valores amortizados...
Juros de mora nos comem
Juras de amor nos nutrem
São as penas que vêm de outrora
Uma promessa que nos devora
Devemos ter mais medo de dever...
Ou de morrer?
As labaredas da cobrança perseguem o homem
E matam-no, se não estiver tudo bem quitado.
Coisa de católico.
Ou de coitado?
6 comentários:
Cristiano,
Muito grato. O seu "Dívida", à Baudelaire, é poema em prosa a imprimir uma'antropologia' indispensável ao tema.
Em resposta ao seu comentário,por acréscimo:
Coisa de caóticos açoitados!
Marcus Moreira Machado
Fraternas saudações!
Muuuuuuito boa Cristy!!!!!!!
Adorei mesmo. Acho sensacional o modo como brinca com as palavras!
bjos
mari.
Olá! Obrigada pelo comentário no Sambando. Olha, gostei muito desse poema, tem muita qualidade, tanto pelo tema (que se torna ambíguo) como pela sonoridade. Ótimo. Até mais!
Cristiano,
Na reciprocidade, partilhemos idéias e ideais, comungando a vida!
Fraternas saudações!
Marcus Moreira Machado
Gostei demais,meu amor!
Ao meu ver,está entre as melhores!!!
parabéns!
O ideal era não temer esses terrenos movediços,infelizes suplícios,prisões que não se vê...
Preciso falar que gostei desse tb???
beijos
Tata
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